Comunicação positiva com doadores: matriz de pressupostos e interfaces
Com experiência de mais de 15 anos em planejamento estratégico e implementação de projetos de impacto, Andressa é uma consultora especializada em ONGs, negócios sociais e iniciativas ESG. Desde 2007, quando cofundou a Rede Tekoha, liderou o desenvolvimento de soluções para desafios sociais e ambientais, apoiando mais de 580 organizações. Também é cocriadora do canal SabIAr, voltado para inteligência artificial no terceiro setor. Sua carreira também inclui posições como Diretora de Operações do Impact Hub São Paulo e Gerente de Projetos de inovação social no Social Good Brasil e responsável pela seleção de startups na Anjos do Brasil, além de ter sido docente do Senac. Formada em Administração de Empresas pela PUC-SP, é mestre pela FGV-EAESP e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais e Inteligência de Negócios pela ESPM-SP, atuando também como voluntária e mentora em diversas ONGs e startups.
DESCRIÇÃO DA PALESTRA
Após anos de avaliação de resultados com clientes, identificamos que a principal fonte de frustração nas entregas de projetos reside na falta de alinhamento entre as expectativas estabelecidas durante a proposta e a execução efetiva do projeto. Essa lacuna muitas vezes resulta em reclamações do cliente à equipe de captação, indicando desalinhamentos significativos ao longo do projeto. A ausência de uma comunicação mais aprofundada antes da assinatura do contrato contribui para a criação de brechas de compreensão entre as partes envolvidas. Diante desse cenário, desenvolvemos uma ferramenta que ajuda na solução desse problema.
A Matriz de Pressupostos e Interfaces visa alinhar, por meio de uma comunicação embasada em fatos, as entregas, expectativas e responsabilidades entre as partes. Essa abordagem permite que a equipe executora identifique detalhes muitas vezes não perceptíveis na proposta original e que podem ter sido negligenciados durante as negociações na captação. É uma ferramenta útil para captadores, gestores e financiadores, porque promove um planejamento mais efetivo do projeto, minimizando as chances de desalinhamentos e melhorando as entregas.
PALAVRAS-CHAVE:
confiança, comunicação, doadores